Governança corporativa ganha força com nova geração de conselhos

Com a entrada de uma nova geração de conselheiros nas organizações, a governança corporativa no Brasil está passando por transformações importantes. Diversidade, transparência e sustentabilidade deixaram de ser temas periféricos e passaram a ocupar o centro das discussões nos conselhos de administração. A presença de conselheiros com experiência em ESG, inovação e ética empresarial tem contribuído para decisões mais responsáveis e alinhadas às expectativas da sociedade e do mercado.

Segundo um levantamento recente do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), aumentou o número de empresas que adotam políticas formais de diversidade em seus conselhos, incluindo critérios de gênero, raça e formação multidisciplinar. Além disso, cresce a demanda por conselheiros independentes com perfil técnico e visão estratégica de longo prazo. Essa mudança reflete uma pressão crescente por governança mais ativa e capaz de lidar com riscos complexos, como mudanças climáticas, reputação e compliance.

A modernização da governança não é apenas simbólica — ela impacta diretamente os resultados financeiros e a resiliência das organizações. Empresas com práticas maduras de governança têm apresentado melhor desempenho em bolsas e maior capacidade de atrair investidores institucionais. Especialistas apontam que os conselhos do futuro serão cada vez mais diversos, engajados e preparados para lidar com dilemas éticos em um mundo em constante transformação.